Crítica : Oculus

julho 18, 2014


Sinopse: Tim (Brenton Thwaites) e Kaylie (Karen Gillan) são dois irmãos traumatizados pela morte inexplicada dos pais. Quando Tim sai de um hospital psiquiátrico, após anos internado, ele tem certeza de que a causa da tragédia familiar é um grande espelho que acompanha a família há séculos. Cercados por fenômenos paranormais, os dois tentam provar que o objeto é o verdadeiro responsável pela sangrenta história de seus ascendentes.


O filme nos apresenta aos irmãos Kaylie e Tim Russel (Karen Gilian e Brenton Thwaites), que sofreram após uma tragédia familiar, que tirou a vida dos pais deles há 10 anos, e como principal suspeito do assassinato do pai, Tim passou esse tempo uma clinica psiquiátrica até ser considerado apto para retornar a sociedade.

Já com 21 anos Tim esta para ser liberado da clinica e finalmente poder reencontrar sua irmã Kaylie que é dois anos mais velha . Kaylie agora já tem sua vida formada, trabalhando em uma casa de leiloes e morando com seu noivo Michael (James Lafferty), diferente de Tim, Kaylie teve de enfrentar tudo o que aconteceu sozinha e passou sua infância passando de casa em casa adotiva. Por causa disso Kaylie se tornou obcecada pelo objeto que ela acredita ter sido responsável pela morte dos seus pais: O Espelho Lasser.
 Graças ao seu trabalho Kaylie consegue localizar o misterioso espelho que estava listado como item a ser leiloado, porem Kaylie furta o espelho e o leva para sua antiga casa com outros planos para ele. Em 300 anos , todos os donos do espelho morreram misteriosamente e Kaylie esta determinada a provar que o espelho possui forças sobrenaturais capazes  de influenciar pessoas causando alucinações e se alimentando de qualquer coisa viva que esteja perto.

Com todo um esquema planejado Kaylie convence Tim a ajudá-la a provar que o espelho é o verdadeiro responsável pela morte de seus pais.

Se você for ao cinema a fim de ver mortes escandalosas, assombrações e tomar sustos é melhor você nem ir pois vai se decepcionar e sair reclamando falando que as propagandas não condizem com o que filme passa. Mas, apesar de não ser um filme para tomar sustos, ele continua muito bom, possui uma historia original, com poucos clichês e tem um clima de suspense muito bom.

O filme narra a historia de Kaylie e Tim e duas épocas diferentes: a atual com eles mais velhos e há de onze anos atrás que mostra quando eles eram menores. As duas tramas se desenrolam simultaneamente através de flashbacks , mas ao contrario do que estamos acostumados os flashbacks e o tempo atual são contados juntos se entrelaçando e no decorrer do filme com o espelho causando alucinações nos irmãos ficamos com a sensação de que tudo aquilo esta acontecendo em apenas uma linha temporal.

E é desse jeito que o diretor Mike Flanagan constrói a atmosfera de terror e suspense, e nos faz entrar no filme juntamente com os personagens e em certo ponto do filme ficamos iguais a eles sem saber diferenciar o que é real e o que é projeção do espelho.

Se você gosta de filmes de suspense ou terro psicológico é uma boa pedida.


Bom Filme !

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1 comentários

  1. Uma boa indicação. Espero que não seja um daqueles filmes que apresentam apenas mortes e sim um conteúdo. Espelho sempre remete aquilo que realmente somos ou aquilo que gostaríamos de ser e não a morte como parece ser nesse filme o que me deixou curioso para assisti-lo.

    Também tenho um blog e convido você a dar uma passadinha lá e deixar seu comentário. www.estantedowilson.com.br

    Abraços

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