Crítica: Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1

novembro 19, 2014

Sinopse: Após ser resgatada do Massacre Quaternário pela resistência ao governo tirânico do presidente Snow (Donald Sutherland), Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) está abalada. Temerosa e sem confiança, ela agora vive no Distrito 13 ao lado da mãe (Paula Malcomson) e da irmã, Prim (Willow Shields). A presidente Alma Coin (Julianne Moore) e Plutarch Heavensbee (Philip Seymour Hoffman) querem que Katniss assuma o papel do tordo, o símbolo que a resistência precisa para mobilizar a população. Após uma certa relutância, Katniss aceita a proposta desde que a resistência se comprometa a resgatar Peeta Mellark (Josh Hutcherson) e os demais Vitoriosos, mantidos prisioneiros pela Capital.
                                                                                  Classificação: 14 anos
Duração: 2h03min
Diretor: Francis Lawrence
Gênero: Ação , Drama , Ficção científica
Tensão, suspense, loucura e maturidade. São essas quatro palavras que resumem o filme. 

Após ser resgatada do Massacre Quaternário, no D13, Katniss se encontra perturbada, transtornada e escondida dos demais moradores do distrito com medo de retornar a tudo por qual passou. Mas sem ter para onde correr, a presidenta Coin e seu conselheiro Plutarch contradizem o bom senso e impõe a Katniss que ela seja símbolo dessa nova revolução, deixando bem claro qual seria o propósito provocativo e indutivo à Capital.

No meio do percurso, antes de decidir, Katniss resolve visitar alguns dos distritos para ter ciência das palavras destrutivas que foram ditas pelos seus seguidores no distrito 13 e por Gale, e quando menos espera a Capital começa a lançar frequentemente programas do Peeta atacando-a emocionalmente e pedindo o cessar dos ataques contra Capital. Vendo que a situação não teria outra resolução Katniss aceita ser o simbolo dos rebeldes impondo três condições e uma delas sendo o resgate dos vitoriosos pegos pela Capital.

Aos pouco o distrito 13 percebe que forçar Katniss a participar de programas contra a Capital é perca de tempo, então como forma de canalizar suas forças eles decidem deixa-la livre e utilizar esses momentos para agrupar mais distritos nessa luta.

Agora se você pensa que Snow ficou parado apenas dando ordens, você é quem se engana. O infeliz presidente decide perturbar mais um pouco o estado mental da Katniss e de todas maneiras possíveis, usando até o próprio Peeta como arma da Capital contra a sua amada. Mares e mares de rosas chovem dos aerodeslizadores como recado de espera ao Tordo.

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Tenho que dizer que eu não estava preparada nem física, mental ou emocionalmente para esse filme. Eu apenas pensava que seria “Oba, verei o filme sobre um dos livros que mais amo!”, mas não foi bem assim. 

Durante o filme inteiro sufoquei gritos e choros desesperadores, sem contar o fato do coração querer sair pela boca ao rever o Peeta em estado DEPLORÁVEL após os telessequestros feito pela Capital. O trabalho da equipe deve ter sido realmente intenso, pois em nenhum momento durante essas imagens você é capaz de se desprender do filme.


O roteiro está incrível, mas se você prestar atenção verá algumas semelhanças existentes do filme com a vida real e a história do mundo. Os ataques, bombardeios e os resistentes me lembraram cenas dos telejornais sobre o Afeganistão e a primavera Árabe. Já os discursos de Alma Coin, as maneiras de cumprimentar, julgar e dar informações acredite se quiser, me lembraram densamente a época do nazismo sobre as ordens de Hitler. Coisa de louco!!!

O filme diante dos anteriores é bem mais calmo por se tratar da história revolucionaria que acontecerá nos distritos, e por isso podemos ver o amadurecimento físico e mental de cada um dos personagens. As cenas foram muito bem detalhadas e deixaram o contexto bem mais equilibrado do que nos dois ultimo filmes.

O que não gostei muito foi da importância da Johanna e Finnick terem sido reduzidas nesta primeira parte do ultimo filme, de todo modo eles concluíram com êxito os seus papeis. *palmas*

Em compensação temos a cena com Jennifer Lawrence cantando Arvore Forca por quase 4 minutos, seguida pelos trabalhadores das usinas elétricas em um coral uníssono.  

Este filme foi sem dúvida o melhor do ano, o mais perto do livro e melhor que ele! O ritmo no filme sempre é o mesmo desde o inicio e faz você ficar ligadão a ponto de esquecer o tempo. Você acaba incorporando a personagens e suas emoções, se sentindo o próprio Tordo.


Nota: 5


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