Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter - Vol. 1)

novembro 14, 2014

Sinopse: Harry Potter é um garoto cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural. Pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais. O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais. A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões, sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo.
Autor: J. K. Rowling
Editora: Rocco
Páginas: 224
Data de publicação: 1997

Escrito por J. K. Rowling, Harry Potter e a Pedra Filosofal é um livro fictício de aventura, coisas mística, suspense e magia. Além do público infanto-juvenil, o livro atingiu outros públicos-alvo, vendendo mais de 33 milhões de cópias no mundo todo em dois anos. 

A estória de Harry Potter inicia-se quando o Lorde Voldemort mata seus pais, pelo simples motivo de que Lilian e Tiago Potter não queriam se juntar ao lado das Trevas. Quando Voldemort foi matar o filho deles, por algum milagre (na resenha do segundo livro eu explico o motivo - para quem não leu os livros ou viu os filmes), não conseguiu. No instante em que o tentou fazer, o pequeno Harry havia bloqueado os poderes de Voldemort; isso com apenas um ano de idade. O máximo que o Lorde conseguiu fazer foi deixar uma pequena cicatriz em formato de raio na testa do garoto. Harry foi salvo por um bruxo, mas Voldemort não se encontrava na casa onde tudo ocorreu; só restava o garoto e escombros. 

Para o bem de Harry, ele foi deixado na porta de seus parentes mais próximos: Tia Petúnia, Tio Valtér e o pequeno Duda Dursley, que tinha a mesma idade que Potter. Eles eram trouxas (Trouxas são aqueles que nascem, vivem e morrem obedecendo a leis preconcebidas por uma sociedade normativa e extremamente chata. Trouxa é quem não tenta ser feliz. - retirado da resenha da livraria Saraiva, porque eu não sabia como definir o significado de ser trouxa e essa foi a melhor definição que encontrei) e omitiam o fato de que a irmã de Petúnia era uma bruxa. Por essa e outras razões, eles tentavam esconder o máximo possível que tinham um sobrinho bruxo, deixando-o isolado em um porão onde só saía para comer, ir à escola (onde era invisível e, consequentemente, sem amigos) limpar a casa e ir ao banheiro. 

Porém, nada impedia Harry Potter de fazer coisas consideradas estranhas no mundo dos troxas. Toda vez que ficava irritado com o primo Duda (que fazia bullying com o primo, seja qual fosse a ocasião - além de que Duda era "filhinho de papai" e mimado mais do que qualquer criança no mundo), Tia Petúnia ou Tio Valtér, algo estranho acontecia como quando foram ao zoológico e Harry fez Duda e seu amiguinho ficarem presos em uma jaula de uma cobra, fazendo com que ela fugisse para o seu local de origem (não exatamente o local de origem porque a cobra vinha de um cativeiro - mas isso não importa). Harry era oprimido por sua família que dizia que seus pais haviam morrido em um acidente de carro; eles o tratavam como um escravo, um Zé Ninguém. 

Sua vida mudou no seu aniversário de onze anos. Como sempre, os Dursley nem haviam reparado que além de seu filho, Harry também estava fazendo aniversário; e como sempre, o garoto nem se importou. Porém, algo fez com que os Dursley lembrassem do aniversário de seu sobrinho e primo: uma carta de Hogwarts, escola de magia e bruxaria. Na carta dizia que o ano letivo de Harry na escola começaria em breve e que ele deveria estar no máximo até às 11 horas na estação King Cross na plataforma 9¾. Antes que Harry pudesse ler a carta, Tio Válter deu um fim nela, achando que o assunto estava resolvido. O problema é que várias cartas de Hogwarts voltaram a chegar na casa dos Dursley, e Harry conseguiu fisgar uma e lê-la; o garoto ficou surpreso de estar sendo convidado para estudar em uma escola diferente como aquela e estudar naquela escola tornou-se o maior desejo de Harry. Porém, como os tios dele queriam ocultar esse lado da bruxaria em sua vidas eles não deram permissão para estudar em Hogwarts. Mais cartas foram chegando, nas quais se esperavam a resposta da matrícula de Potter na escola. Até que o Tio Válter (após ter pregado todas as entradas possíveis da casa), cansado da "perseguição do mundo da magia" decidiu pegar sua esposa, filho e sobrinho e levá-los para bem longe da casa. Eles acabaram ficando num casebre localizado no meio de uma ilha - ainda assim as cartas continuaram chegando -, onde hospedaram-se. Mas algo inusitado aconteceu naquele dia: no minuto em que Potter completou doze anos, o bruxo que o havia salvo estava ali. 

O bruxo chamava-se Hagrid e estava no casebre por dois motivos: para cumprimentar e parabenizar Harry pelo seu décimo primeiro aniversário; e para saber a razão a qual a carta de Hogwarts não havia sido respondida (Hagrid era o braço-direito do diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore <3). Lógico que, imediatamente, lembrou-se que os tios de Harry eram trouxas - acho que essa frase explica por si só a fúria que Hagrid teve com Tia Petúnia e Tio Válter. Ao descobrir que os tios do garoto haviam mentido sobre a morte dos pais de Potter, nunca terem falado sobre a magia e seus pais o braço-direito de Dumbledore teve um surto. Enfim, no final Hagrid conseguiu (de uma maneira bem meiga ogra) com que os tios de Harry dessem a autorização para o menino estudar na escola de magia e bruxaria. 

Ao chegar na estação King Cross, Harry não sabia localizar a plataforma 9¾ até porque só existiam as plataformas 9 e 10. Enquanto ficava entre as duas plataformas, ele viu uma família de ruivos que estavam indo em direção às plataformas onde estava. Potter, então aproximou-se da família e a mãe explicou a Harry como se deveria passar na plataforma 9 para chegar à plataforma 9¾ do mundo da magia. O que ele não sabia é que o filho mais novo (depois da caçula), Rony, seria o seu melhor amigo e que aquela família, os Weasley, seriam a família que o acolheria - coisa que os Dursley nunca fizeram. 

Harry fez amizade com Rony Weasley no Hogwarts Express, trem que leva os alunos à Hogwarts. Foi nesse trem onde, também, conheceram Hermione Granger (filha de trouxas, mas que manjava de magia muito mais que qualquer bruxo marmanjo) e Neville Longbottom (vindo de uma família de bruxo, mas que não manjava nada de magia). 

Após várias aventuras, Harry, Rony e Hermione descobrem sobre a Pedra Filosofal e que ela está localizada em algum local da escola. Eles desconfiaram de que o Professor Snape pudesse estar atrás da Pedra Filosofal, e decidiram procurar pela mesma e destruí-la antes que o professor tomasse posse dela. 


A Pedra Filosofal 

A Pedra Filosofal foi desenvolvida por Dumbledore e um amigo. Dizia-se que a Pedra traria a imortalidade e qualquer bem material que a pessoa que a possuísse desejasse. 



O Livro 

Confesso que na primeira vez que fui tentar ler Harry Potter, há uns dois anos, eu não consegui. Acho que li livros mais avançados do que Diário De Um Banana desde então e por isso não devo ter me familiarizado com a forma de escrita da J. K. Rowling. Outra coisa que me ajudou a ler foi ter lido Crepúsculo pois a forma de escrita usada por Stephenie Meyer é bem cansativa de ler. Além disso, passar por certas situações me fez me sentir o próprio Harry Potter, como se a estória a personagem fosse baseada em mim. 

A estória se passa entre os anos 80 e 90, segundo a autora, e é narrada na forma de terceira pessoa (a forma que eu passei a apreciar mais depois de ler algumas estórias e livros narrados em terceira pessoa, onde o ponto de vista forma um geral e dá pra entender a situação de um todo melhor que a própria personagem - o que faz você sentir-se envolvido na estória). A escrita de J. K. é aquelas que faz você esquecer-se do mundo à sua volta e a autora nos faz pensar em relação ao que já aconteceu em nossa vida, o que acontece e o que acontecerá somente com certas frases (a maioria citadas na estória pelo sábio professor Alvo Dumbledore), como: 

"Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se." - pág. 156 

"Para a mente bem estruturada, a morte é a grande aventura seguinte." - pág. 217 

"Sempre chame as coisas pelo nome que têm. O medo de um nome aumenta o nome de uma coisa em si." - pág. 215 

"(...) ter sido amado tão profundamente, mesmo a pessoa que nos amou já tenha morrido, nos confere uma proteção eterna." - pág. 215 

"Existe todo tipo de coragem. É preciso muita audácia para enfrentarmos nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos nossos amigos." - pág 221 

Na minha opinião, se você quer esquecer de um problema lendo um livro que o faça esquecer do problema, mas que volte a lembrá-lo após o término do livro sugiro que DELETE essa hipótese. Se quer entender seus problemas para depois resolvê-los, sugiro que leia ficções pois nelas se encontram - seja ocultamente ou não - as respostas para entender seus problemas. Leia qualquer um: Percy Jackson, Jogos Vorazes, Divergente, Desventuras em Série, Senhor dos Anéis, A Seleção, mesmo que o que tenha me ajudado seja Harry Potter. O livro fica a seu critério; só preste atenção no que está escrito, lendo com calma e sem aquela neura em terminar o livro em uma hora. Quanto mais calma for a leitura, melhor será a compreensão da estória e do seu problema. Estou no terceiro livro de Harry Potter e realmente ele está me ajudando a entender tudo o que aconteceu e acontece comigo, além de me ajudar como posso evitar que certas coisas possam ocorrer comigo.

Após escrever tudo isto, concluí que me tornei fã de Harry Potter. Não parte do fandom, mas fã da estória, da autora, das personagens, da mensagem que se passa... Enfim, de tudo que está escrito nos sete livros da série.

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