Crítica: Caminhos da Floresta

janeiro 19, 2015


Sinopse: Uma bruxa (Meryl Streep) está decidida a dar uma lição em vários personagens famosos dos contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela e Rapunzel. Cabe a um padeiro e sua esposa a tarefa de enfrentá-la, de forma a colocar as histórias e seus personagens em ordem.                                                                                                            
Classificação: 12 anos
Duração: 2h04min
Diretor: Rob Marshall
Gênero: Fantasia, Musical                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

Era uma vez um casal de padeiros amaldiçoados que desejavam ter um filho, a garota da capa vermelha que desejava saúde para a sua avó, um garoto pobre sem pai que desejava que sua vaca desse leite, uma garota de sapatinhos de ouro que desejava ser amada, a garota de longos cabelos amarelo que desejava conhecer o mundo, uma dupla de irmãos príncipes, um lobo insaciável e uma bruxa que podia realizar o desejo dos padeiros... Sob uma condição: ao final da meia-noite do terceiro dia do baile do príncipe, durante a lua azul, eles deveriam lhe entregar uma vaca branca como leite, um capuz vermelho como sangue, um sapato puro como ouro e um cabelo amarelo como o milho. Isso tudo, um filho e voilá...  Mas não se engane, pois esta não é uma história de contos de fadas e nela finais felizes não acontecem.


Caminhos da Floresta com certeza é um dos melhores filmes musicais da Disney quando comparado ao longo processo de alinhamento cronológico das estórias criadas pelos Irmãos Grimm e o tempo de produção moderna. Sem dúvidas o filme veio para bancar a famosa frase "nem tudo é um conto de fadas". E apesar de agora ser um filme do gênero musical, Into the Woods  é originalmente uma peça de teatro musical com produção Broadway em 1987 inspirada no livro The Uses of Enchantment: The Meaning and Importance of Fairy Tales (Os usos do encantamento: o significado e a importância dos contos de fadas).

Agora imagine se essa estória fosse a sua real condição: você nunca pôde ter um filho e do nada uma bruxa te oferece a libertação dessa maldição, e em troca (sem saber) você destrói a vida dos outros. Pois é, que difícil. Mas não para por aí! 

E se essas pessoas também tivessem desejado algo que nunca puderam conseguir e tivessem alguma relação próxima aos padeiros e a bruxa? Você mesmo assim iria atrás dos seus desejos? Você daria a sua vida e a de todos do reino por ele?

O filme demorou longos dois anos para ser produzido de maneira fixa, contando com repetidas filmagens e refilmagens adicionais em castelos. A primeira apresentação oficial do filme aconteceu em 2013 na Disney D23 Expo e o teaser trailer oficial estreou em 2014, mas só em 2015 vem para o Brasil. O trabalho está perfeito mas não espere grandes efeitos nas transformações físicas.

Além da conexão própria que a estória recria, o filme nós leva a pensar e construir novas conexões fantasiadas pelas crianças, jovens e adultos nos contos de fadas. Se o maior medo dos produtores em 2012 era transformar um grande musical em um ato infantil demais, esqueçam. As estórias contadas neste filme são as mais próximas das verídicas, agora, que "laço" elas têm você vai ter que descobrir por si só.

O elenco está na medida certa deixando um gostinho de quero mais. Nele temos preciosidades como Johnny Depp (Capitão Jack Sparrow  ♥ ) no papel de Lobo Mau e a espledorosa Meryl Streep (nossa eterna Miranda Priestly) como a Bruxa. Isso é claro, não desmerecendo os demais atores. #sabecomené


Olhos fixos na tela e curta o momento. O filme estreia no Brasil no dia 29 de Janeiro de 2015.

CUIDADO COM O QUE VOCÊ DESEJA
vai que o seu príncipe não é tão encantador assim

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