Resenha: Carrie - A Estranha Remake 2013

março 02, 2015

Carrie White (Chloë Grace Moretz) é uma adolescente excluída, tímida, problemática e atormentada pelos colegas da escola que nunca compreenderam seu estranho comportamento e sua aparência. Além de super protegida e sofrer maus tratos em casa da mãe, Margaret White (Julianne Moore) que é profundamente religiosa, e que à impede de levar uma vida normal como as garotas de sua idade. Mas Carrie guarda um grande segredo, quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente. Durante o baile de formatura todos irão temer o seu poder após uma brincadeira de mau gosto e acabam vendo seu lado demoníaco.
Classificação: +16
Duração: 1h 40 min
Diretor: Kimberly Peirce
Gênero: Terror psicológico
            Suspense
            Drama








O bullying não é algo novo em nossa sociedade. O nome dado a essa prática é novo, mas a prática em si é muito velha. E é isso que o filme da minha resenha aborda. Lançado em 2013, o filme Carrie, A Estranha é um remake do filme original lançado em 1976, baseado no livro Carrie, A Estranha, de Stephen King, em 1974.
Carrie White (Chloë Grace Moretz) é uma menina que está no último ano do Ensino Médio, porém ela não tem nenhum amigo. Isso ocorre, porque todos a acham esquisita por conta do jeito que sua mãe lhe criou. Margaret White (Julianne Moore) é uma fanática religiosa, por conta disso ela considera tudo que tenha luxo pecaminoso e tenta transmitir isso a filha.
No dia que fica menstruada pela primeir vez, Carrie desespera-se  e as meninas de sua série a humilham no vestiário da escola. Chris Hargensen (Portia Doubleday) foi quem começou e é quem posta um vídeo no Youtube para expor ainda mais Carrie. Enquanto isso, Sue Snell (Gabriella Wilde) sente-se culpada por ter participado da brincadeira e pede que seu namorado, Tommy Ross (nosso querido Gus, Ansel Elgort), leve Carrie ao baile de formatura e ele aceita. Porém, desde o episódio do banheiro, Carrie descobriu que possuía poder de Telecinésia  e vem aprimorando-o. E Chris Hargsen decide fazer outra humilhação no dia do baile, por ter sido proibida de ir por conta da “brincadeira” com Carrie.
A armação consiste em jogar um balde de sengue de porco em cima da menina que, por conta de um plano, seria eleita a rainha do baile. Porém, após o banho, Carrie se revolta e mostra seu verdadeiro lado demoníaco.
Definitivamente, é um dos melhores filmes que eu já vi. Diferente de outros filmes que abordam o bullying, esse clássico do terror mostra o quanto é perigosa e dolorosa a retenção de todos os sentimentos negativos que o bullying causa. Claro que é retratado no filme de uma forma fictícia, mas é a mais pura realidade. Virei fã incondicional da estória, porque mesmo por trás da toda a fantasia, existe o detalhe da realidade e é o que torna a história tocante. Sim. Eu considero esse filme de terror tocante, porque ele mostra que há 40 anos as pessoas já não aceitavam tão bem as diferenças e eram incapazes de serem um pouco amigáveis. Se bem que, hoje em dia, estamos mudando.
A única ressalva que faço ao filme é que a atriz principal, Chloë Grace Moretz, fez um ótimo trabalho, porém ela não se encaixa no padrão “Carrie” pois não tem cara de quem sofreria bullying ou de quem não teria amigos no colégio.


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1 comentários

  1. Eu assisti o filme no final do ano passado e gostei também. Não assisti ainda a primeira versão e gostaria de ver. Ansel lindo como sempre né? :3
    Adoreii sua resenha :3
    Beijos

    Coleções Literárias

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